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  • quinta-feira, 12 de setembro de 2019

    Falta de vacina pentavalente afeta maioria de postos de saúde na BA

    Em Salvador, apenas 14 unidades estão abastecidas. Vacina combate difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo B e hepatite B.
    A vacina pentavalente está em falta na maioria dos postos de saúde da Bahia. O problema começou depois que doses compradas pelo Ministério da Saúde foram reprovadas no teste de qualidade feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em julho.

    Direcionada a bebês, a vacina protege contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, a bactéria haemophilus influenza tipo B (responsável por infecções no nariz e na garganta) e hepatite B. As crianças devem tomar três doses, administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade.

    Em nota, o Ministério da Saúde informou que o abastecimento deve ser normalizado em novembro.

    Fornecimento suspenso

    Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), em média 60 mil doses da pentavalente deveriam ser distribuídas por mês no estado. Contudo, o fornecimento está suspenso.

    "O que a gente tem agora é um desabastecimento excepcional nos meses de agosto e setembro. Então, dois meses sem vacinar as crianças na rede. Isso representa, só aqui na Bahia, 120 mil crianças, que estarão aguardando doses para o próximo mês", disse a enfermeira Megue Sales.

    Com a baixa da vacina, apenas 14 postos de Salvador estão abastecidos. Eles ficam nos bairros da Barra, Rio Vermelho, Liberdade e localidades do subúrbio ferroviário.

    No Ambulatório Materno-Infantil Professor Nelson Barros, no bairro do Pelourinho, Centro Histórico da capital baiana, por exemplo, o estoque da vacina acabou desde o início de agosto.

    No posto de saúde de Canabrava, o problema é o mesmo. O pequeno Bernardo deveria tomar a segunda dose da vacina na unidade, mas voltou paqra casa com a carteirinha incompleta.

    "A única que ficou faltando foi a pentavalente. Falaram que está em falta em praticamente todo o estado e pediram para quanto mais cedo conseguir encontrar um posto que tenha, para poder estar prevenido", contou Aisla Silva, tia de Bernardo.

    A mãe de Mariana, de 4 meses, rodou vários postos da cidade, mas não encontrou a vacina. Ela conta que pagou R$ 380 em uma clínica particular para imunizar a filha.

    "Quando eu comecei a percorrer outros postos, ligar para os amigos que trabalham na área, em busca da vacina, e não estava encontrando, eu fiquei apreensiva. Porque, assim, a vacina é importante para a criança, principalmente nessa fase de desenvolvimento. Aí, eu fui buscar na rede privada", disse a mãe.



    Fonte:Jornal Folha do Estado 

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